Com um planejamento sólido e uma estratégia bem desenvolvida, alcançamos o sucesso e conseguimos uma melhora expressiva diante de um quadro de recessão de cinco anos, passando de 150 empresas atendidas em 2015 com um faturamento de R$ 4,5 milhões para mais de 250 em 2017 e R$ 5,5 milhões de receita.
Se analisarmos desde antes, o progresso é ainda mais significativo. Em 2013, quando a economia começou a apresentar sinais de instabilidade, nosso rendimento era de R$ 2,4 milhões. Em 2014, R$ 3,2 milhões. Em 2015, R$ 4,5 milhões, seguido por R$ 4,6 mi em 2016 e, por fim, R$ 5,5 mi em 2017.
Ou seja, mesmo diante das adversidades, como a alta inflação, que ocasionou no aumento dos custos fixos, a variação cambial, em que o valor gasto com servidores e fornecedores de tecnologia estrangeiros subiu e a incerteza econômica devido ao impeachment que fez com que as empresas diminuíssem os investimentos em marketing, conseguimos crescer e conquistar mercado.
É claro que esse avanço não foi aleatório. Dentre nossas estratégias, investimos na renegociação com fornecedores, criação de novos produtos e projetos para incrementar a receita, mapeamento de todos os processos para aprimorar a produtividade da equipe e muito esforço comercial para conquistar novos clientes e fazer com que faturamento médio dos que já eram da casa crescesse.
Apesar de parecerem medidas simples, é preciso salientar que ainda é comum ver pessoas apostando em setores sem antes estudá-los. Seja qual for a área de atuação, é imprescindível que o empreendedor entenda sua ideia de negócio, saiba o tamanho do mercado, as possibilidades de aplicação e a forma mais rápida de começar a dar lucro.
Além disso, a redução de custos deve ser um dos pontos de aprendizado. Um plano estruturado é importante para fazer o projeto andar, pois sem planejamento e visão de futuro, a empresa tende a estagnar. A capacitação deve ser levada em conta, uma vez que o mercado está em constante mudança. Apostar em modelos de organizações que exijam um baixo valor de investimento inicial ainda é a saída mais segura.
Exemplo disso é o setor de serviços, que costuma exigir menos investimento no começo, sendo o maior deles o custo de mão de obra, e é considerado um dos grandes responsáveis pela conquista e fidelização dos clientes, pois apresenta uma ligação maior com os consumidores e é, sem dúvidas, um dos mais promissores para os micro e pequenos empreendedores investirem.
Fonte: PEGN