Anderson questiona as pessoas sobre as partes que conseguem fazer sozinhas, em que precisariam de ajuda e o que não conseguiriam fazer de jeito nenhum. Ela então coloca esse funcionário em contato com outro colega que possa orientá-lo.
"Sentamos todos e dizemos 'esse é o cenário', e os ajudamos a entender o estado das coisas", afirma ela. "Se precisarem de mais ajuda enquanto eu estiver fora, encontramos alguém que possa dar esse suporte."
Claro que para isso funcionar precisamos estar cercados de pessoas que deem conta do recado, afirma Lash.
Isso significa ter uma equipe com habilidades que vão além de suas próprias funções, e com comprometimento de grupo para aceitar e completar tarefas dos outros - sabendo que a sua hora de delegar também chegará. Mas até os melhores colegas e chefes podem não servir de nada se deixarmos para delegar na última hora.
Lash afirma que não é tão difícil como parece.
Pegue um papel e comece a escrever tudo o que está sob sua responsabilidade. Então calcule quantas horas são necessárias para cada tarefa, como normalmente cada coisa é feita. Depois pense nas habilidades de cada um na equipe e comece a decidir a quem delegar cada coisa.
Quando muitos estão preocupados com os rumos da economia do país, a atitude de negligenciar as férias pode se agravar, afirmam Pfeffer e Lash. Eles e outros especialistas afirmam que nessas horas cabe a cada um assumir a importância do descanso e garantir que nossas funções sejam cumpridas.
Em resumo: seja proativo e conseguirá transformar o tempo livre em algo possível e viável.
"É difícil deixar o trabalho e podemos ser ruins nisso, mas vai ficando mais fácil", afirma Anderson. "Hoje mal posso esperar para voltar ao trabalho com ideias frescas. Meu cérebro e meu corpo agradecem também."
Fonte: BBC Brasil