No mundo corporativo, normalmente, dezembro é a época de começar o planejamento estratégico para o próximo ano.

Autor(a): Eduardo Bazani

No mundo corporativo, normalmente, dezembro é a época de começar o planejamento estratégico para o próximo ano. Nesse aspecto, compreender as tendências macroeconômicas é muito importante para definição de possíveis ações a serem implementadas para um crescimento sustentável.

Segundo dados divulgados em setembro deste ano, pelo Grupo de Conjuntura da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea, a estimativa para o PIB de 2024 deve ficar num patamar de 2.0%. Essa previsão traz muito otimismo para o mercado brasileiro, resultando em boas manifestações econômicas para o futuro.

Para as empresas familiares, o cenário também é animador. Dados colhidos após uma série de entrevistas feitas pelo ACI Institute – em parceria com a KPMG – apontam que, nos últimos 12 meses, houve crescimento na receita de vendas, na lucratividade e nos investimentos. Dos entrevistados, 75% apontam que é previsto um novo aumento de lucratividade para os próximos 12 meses.

Esse é um cenário nacional que aponta boas previsões para o mercado macroeconômico. Graças às políticas de incentivo social promovidas pelo governo, como transferência de renda e renegociação de dívidas das famílias de baixa renda, o poder de compra da população aumentou e tudo isso é muito positivo para o País.

Logo, aproveitar esse momento para potencializar os negócios é uma forma de surfar nesse crescimento econômico. Afinal, grandes oportunidades podem surgir a partir do aumento do consumo em diversos segmentos de atuação.

Dessa forma, se a empresa contar com uma boa gestão, ela fará melhor proveito desse bom momento do mercado. Nesse sentido, a reestruturação empresarial assume papel estratégico para promover a modernização do negócio, proporcionar eficiência na gestão e no mercado de atuação, visando aumentar lucros e diminuir gastos. Pode-se dizer que é uma estratégia para reorganizar a empresa, aplicar medidas preventivas e corretivas, a fim de causar melhorias em todos os setores.

Uma consultoria de turnaround pode ajudar também durante uma crise, que pode aparecer a qualquer momento. Muitas vezes, a troca de posições, demissões e contratações desnecessárias são decisões tomadas de forma precipitada, trazendo complicações para o negócio. Os problemas relacionados ao fluxo de caixa, como um aumento desproporcional de custos ou a queda nos resultados financeiros podem agravar a crise de uma empresa.

Enfim, a consultoria exerce importante papel para ajudar as empresas em todos os momentos, desde a expansão dos negócios até nas crises. É o consultor de turnaround que investigará a fundo a empresa na busca a soluções e oportunidades, visando maior crescimento sustentável das empresas.

*Eduardo Bazani é sócio-diretor da Nordex Consultoria Empresarial, formado em Engenharia Industrial, com pós-graduação em Administração de Empresas pela FEI, com especialização em Reestruturação de Empresas e Recuperação Judicial de Empresas pelo Instituto Insper de São Paulo.