Fonte: Administradores.com
Mais empresas devem manter ou ampliar trabalho remoto, indica pesquisa
Cerca de 70% das empresas devem adotar o regime esse ano; cultura organizacional é o principal ponto de atenção.
Com novos cenários contratuais e modelos de trabalho flexíveis, o principal desafio de RH para empresas hoje é o fortalecimento da cultura corporativa, indica pesquisa organizada pela startup de conhecimento sobre gestão de pessoas Think Work Lab em parceria com a HRTech global Atlas.
O estudo Desafios do RH em 2023, realizado em dezembro de 2022, analisou 69 empresas brasileiras de todos os portes nos setores de serviços e indústrias para revelar os principais desafios na agenda dos líderes de RH para este ano, além das principais tendências e prioridades do setor.
Uma das conclusões mais impactantes do estudo é de que, com a digitalização e os formatos híbrido e remoto ganhando cada vez mais adeptos, 57% das empresas analisadas pretendem manter o trabalho híbrido ou remoto e 14% planejam ampliar o modelo. Apenas 17% das empresas afirmaram não ter aderido ao sistema online de trabalho. Uma indicação de que organizações brasileiras estão cada vez mais confortáveis com a mudança é a queda brusca na preocupação com a conciliação de modelos de trabalho: enquanto em 2022 o tema era o 5º mais prioritário para os respondentes, em 2023 houve queda de 10 posições.
Neste cenário, o fortalecimento da cultura organizacional se consolida como o maior desafio para 35% dos entrevistados. Já a transformação digital do RH tornou-se um desafio ainda maior, saindo do 4º para o 2º lugar no ranking de preocupações na comparação com a edição de 2022. Das empresas participantes, quase um terço já iniciou a digitalização do RH e as ações avançam rapidamente. “O uso de dados e de tecnologia na gestão de pessoas deve ser um capítulo à parte na agenda do RH. Fica claro que o RH precisa das ferramentas tecnológicas e dos indicadores para promover uma gestão de pessoas mais justa e flexível — como exigem os tempo atuais”, afirma Tatiana Sendin, fundadora e CEO da Think Work.