Quanto maior o prazo melhor, será?
Uma tarefa com um prazo mais largo é um dos principais fatores que influenciam a decisão do procrastinador contumaz. Achar que vai dar tempo se adiar mais uma semana aquela atividade massante, embora seja importante, corre-se o risco de subestimar o tempo. Quando o prazo se aproxima, o individuo percebe o quanto perdeu tempo e o quanto poderia ter adiantado um tarefa se tivesse seguido o planejamento e respeito os prazos.
Situação pior acontece quando o procrastinador percebe que consegue entregar os resultados esperado no prazo mesmo não cumprindo o planejado. A sensação de não ter sido derrotado pelo hábito da procrastinação, fortalece, meso que inconscientemente, o sentido de que sempre é possível resolver uma situação, mesmo que chegue ao seu limite. O problema neste caso é o contínuo esforço mental e físico que alguém é necessário depositar nas tarefas atrasadas para poder compensar o tempo perdido. E o risco de entregar resultados inferiores à capacidade do individuo.
Partindo do princípio que o ato de procrastinar como um hábito, um comportamento inconsciente que foi sendo moldado por cada um a partir de suas experiências e expectativas, temos em mente que este é um comportamento que pode sim ser mudado. Claro que não é só o fato de querer mudar. É preciso antes de querer, compreender como se formou este hábito em sua vida, para a partir daí, encontrar as melhores estratégias para que, aos poucos se opere o processo de mudança.
No próximo artigo, apresento algumas dicas de estratégias que podem ajudar a transformar a procrastinação em atitudes mais proativas e produtivas e tornar a sua vida mais leve, menos ansiosa, com mais motivação. Até lá!
Fonte: Administradores