Não defendo que empresas tenham disciplina militar para serem eficientes, muito pelo contrário, pois pessoas comprometidas e talentosas querem flexibilidade e autonomia. Por isso é imprescindível ter regras claras: O que é aceitável e o que não é? O combinado nunca sai caro e dá um roteiro para as pessoas trabalharem sabendo o que esperar. Existem muitas atitudes positivas nesse sentido, no entanto, selecionei algumas que tenho observado serem comuns em profissionais de alta performance.
Profissionalismo: É a determinação de desempenhar o trabalho de forma ética e benfeita, com a preocupação de entregar o que é combinado sem ninguém mandar. Gente assim se desdobra para cumprir a palavra ou os compromissos, mesmo sem cobrança.
Senso de urgência: Ser ágil para resolver problemas ou dar retorno sobre qualquer demanda é sinal de respeito com clientes, colegas, fornecedores e até desconhecidos. Significa também responder e-mails, telefonemas ou qualquer solicitação o mais rápido possível.
Empatia: É a preocupação sincera de compreender emoções e sentimentos alheios. É a habilidade de se colocar no lugar do outro, para entender como ele pensa e age. Pessoas empáticas tendem a ser melhores negociadoras em muitas situações.
Dor de dono: Significa atuar como se a empresa fosse dele – controlar despesas, ficar atento às oportunidades, corrigir falhas, colaborar em áreas que não são de sua responsabilidade direta são características comportamentais de pessoas diferenciadas.
Para concluir, o principal atributo para alcançar o respeito da equipe é: ser justo. Exija atitudes compatíveis com o que a empresa oferece: se você paga bem, compartilha lucros sempre que possível, proporciona boas condições de trabalho e, principalmente, dá bons exemplos, você pode e deve ser exigente e seletivo, afinal, boas empresas atraem e retêm funcionários com boas atitudes.
Eduardo Ferraz — Consultor em Gestão de Pessoas há mais de 25 anos e autor do recém-lançado “Gente de Resultados – Manual prático para formar e liderar equipes enxutas de alta performance”, pelo selo Planeta Estratégia, da Editora Planeta.
Fonte: Portal da Administração