O controle das finanças passa pela gestão empresarial do MEI. De acordo com a pesquisa, 66% dos entrevistados conseguem manter os pagamentos de todos os custos da empresa em dia, enquanto que 34% enfrentam dificuldades em acertar as contas. Mesmo assim, 60% dos empreendedores entrevistados guardam diariamente comprovante de seus gastos. Outros 48% não fazem previsão de gastos e 39% não registram todas as receitas para fazer o controle das entradas de dinheiro, enquanto 34% não costuma acompanhar o saldo de caixa ou o faz no máximo uma vez mensalmente.
O MEI costuma pesquisar na hora de comprar. A cada 10 empreendedores, oito fazem cotação de preços. Além disso, 70% costumam pedir descontos na hora de comprar algum produto ou contratar serviços. Além disso, apesar das novas formas de pagamento, 91% dos empresários aceitam dinheiro vivo em suas transações, enquanto que 44% usam os cartões de débito e crédito e 40% utilizam depósitos bancários e só 29% recebem cheques.
“Se o empreendedor brasileiro é um herói, o MEI é o herói solitário. Mesmo sem o preparo adequado, se esforça para quitar as contas, pagar fornecedores e ainda consegue equilibrar o comando da empresa, o cuidado com o cliente e fechar o mês com resultados favoráveis ao negócio”, analisa o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. “Por isso o Refis é tão fundamental para ajudar esses empresários a quitarem dívidas com a União. Por isso o Sebrae valoriza tanto a orientação financeira”, conclui.
Entre os dias 14 e 20 de maio, o Sebrae participa da 5ª Semana Nacional de Educação Financeira. Neste período, serão promovidas atividades e capacitações em todo o país. O foco das ações é a promoção da educação financeira para empresários de micro e pequenos negócios, em especial para o Microempreendedor Individual. Para mais informações sobre a programação, visite o site do evento.
FORMALIZAÇÃO
A pesquisa do Sebrae também verificou a percepção dos empreendedores como MEI. Para 67% dos empresários, trabalhar como MEI ajudou a enfrentar a crise financeira e 82% afirmam que se tornar MEI melhorou a vida. Nove em cada dez concordam que a criação da figura jurídica foi uma boa política governamental.
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Fonte: Diário do Comércio